Fizemos uma road trip de 7 dias na Chapada Diamantina, na Bahia, e nesse post vou compartilhar nosso roteiro e todas as dicas mais importantes com você!
Subir morros, andar quilômetros de distância para ver a cachoeira perfeita, rapel, e tantas outras coisas foram os motivos que nos levaram a querer conhecer o lindo e fantástico Parque Nacional da Chapada Diamantina!
Então, arruma a mochila, acende a lanterna e simbora explorar o que tem de melhor nesse lugar tão especial no Nordeste brasileiro!
Quais são as principais características da Chapada Diamantina?
Característica | Detalhes |
---|---|
Localização | Bahia, Brasil |
Área | Aproximadamente 152.000 hectares |
Parque Nacional | Parque Nacional da Chapada Diamantina |
Cidades principais | Lençóis, Mucugê, Palmeiras, Andaraí, Vale do Capão (Caeté-Açu) |
Principais atrações | Cachoeira da Fumaça, Morro do Pai Inácio, Poço Encantado, Poço Azul, Gruta da Lapa Doce, Cachoeira do Buracão, Vale do Pati, Gruta da Torrinha |
Atividades | Trilhas, rapel, mergulho, cachoeiras, grutas, turismo ecológico |
Melhor época para visitar | Maio a outubro (menos chuvas e trilhas mais acessíveis) |
Clima | Tropical de altitude, com temperaturas variando entre 10°C e 30°C |
Relevo | Predominantemente montanhoso, com cânions, chapadões, vales profundos e grutas calcárias |
Vegetação | Mosaico de biomas, incluindo cerrado, caatinga, campos rupestres e mata atlântica |
Fauna | Diversidade de espécies como tamanduá-bandeira, tatu-canastra, veado-campeiro, onça-parda, além de aves como araras e tucanos |
Biodiversidade | Riqueza de fauna e flora, com espécies endêmicas do cerrado e mata atlântica |
História | Região foi um polo de extração de diamantes no século XIX, atraindo bandeirantes e garimpeiros; posteriormente, tornou-se um destino turístico e ecológico |
Acesso | Aeroporto de Lençóis (LEC) ou via terrestre partindo de Salvador (aprox. 6 horas de carro) |
Hospedagem | Opções de pousadas, campings, hotéis e casas de temporada |
Curiosidade | Além da mineração, a cultura local é rica em lendas e tradições, incluindo festas populares e culinária típica |
Chapada Diamantina: quando ir? Veja qual a melhor época para visitar a Chapada Diamantina
Perfil do viajante | Melhor época | Motivo |
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Aventureiros e trilheiros | Maio a outubro | Clima seco, trilhas mais seguras e acessíveis |
Fotógrafos e amantes da natureza | Novembro a março | Cachoeiras mais cheias e vegetação mais verde |
Famílias e viajantes casuais | Maio a setembro | Temperaturas amenas e menor risco de chuvas |
Mergulhadores e exploradores de grutas | Ano todo | Poços e grutas mantêm visibilidade constante |
Viajantes que buscam economia | Março a junho e agosto a novembro | Menos turistas e preços mais baixos |
Roteiro na Chapada Diamantina de 7 dias
Dia | Atividade | Observações |
---|---|---|
1° dia | Translado até Lençóis | Chegada e acomodação |
2° dia | Gruta do Lapão e Poço do Diabo | Trilhas e banho em cachoeiras |
3° dia | Gruta da Lapa Doce + Pratinha + Gruta Azul + Morro do Pai Inácio | Passeios em cavernas e pôr do sol no Morro do Pai Inácio |
4° dia | Cachoeira do Mosquito + Poço Azul + Garimpo em Igatu + onde ficar em Igatu | Visitas a cachoeiras e exploração do garimpo histórico |
5° dia | Cachoeira do Buracão + onde ficar em Ibicoara | Trilha até a cachoeira e hospedagem em Ibicoara |
6° dia | Cachoeira da Fumacinha | Trilha longa e desafiadora até a cachoeira |
7° dia | Retorno e Costa do Sauípe | Viagem de volta e descanso na praia |
Chapada Diamantina: Roteiro completo!
Fizemos uma vigem de 7 dias, então veja a partir daqui o nosso roteiro completo e detalhado na Chapada Diamantina!
Dia 1 – Translado e como chegar na Chapada Diamantina
A seguir, explico o passo a passo para você chegar até o Parque Nacional da Chapada Diamantina.
Chapada Diamantina, onde fica? Veja em que cidade fica a Chapada Diamantina
A Chapada Diamantina fica em Lençóis, na Bahia, a 430 km da capital do estado, Salvador. O município tem pouco mais de 11 mil habitantes, é o principal ponto com infraestrutura junto ao Parque Nacional da Chapada Diamantina e é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Para ir até a Chapada Diamantina, você pode chegar de carro alugado ou transfer saindo do Aeroporto de Salvador, ou também de ônibus a partir do rodoviária da capital baiana.
Nós escolhemos a segunda opção, já que sempre gostamos de ficar com carro próprio para curtirmos mais a viagem e fazermos os passeios com mais liberdade.
Chegamos em Salvador por volta das 10h da manhã e separamos o resto do dia para dirigir até Lençóis. Aconselho que faça a viagem de carro sempre pela manhã e com calma, já que é um caminho longo e desconhecido para o turista. A estrada de Salvador para Lençóis é bem complicada.
Muitos buracos e muitos caminhões, fazendo com que a viagem demore um pouco mais. Nesse dia, chegamos já no fim da tarde em Lençóis e fomos direito na agência para terminarmos de combinar nossos passeios.
Depois de resolvido tudo, demos uma volta no centrinho de Lençóis. É bem pequenininho, mas tem várias opções de restaurantes.
Os preços não são dos mais baratos, mas a comida é do tipo caseira, com o tempero baiano, bem saborosa! Depois do jantar, fomos para a nossa pousada na Chapada Diamantina, a pousada Casa da Geleia.
Qual é o aeroporto mais perto da Chapada Diamantina?
Outra opção é pegar um voo até o Aeroporto de Lençóis, o mais perto da Chapada Diamantina. Por ser um terminal aeroportuário regional, a frequência de voos não é diária e os voos vindos de fora de Salvador fazem conexão na capital baiana antes de chegar em Lençóis.
Chapada Diamantina: Mapa

Dia 2 – Gruta do Lapão e Poço do Diabo
Gruta do Lapão
Dia seguinte e acordamos bem cedinho. Tomamos um café da manhã maravilhoso na pousada! Eles oferecem várias opções de geleia caseira, razão do nome da pousada, e o ambiente do café é uma delicia, super arborizado com passarinhos cantando o tempo todo.
Após o café, partimos para o rapel na Gruta do Lapão. Os guias aguardavam a gente em frente à agência (Eduardo e Formiga, nas fotos abaixo). De lá, fomos de carro até o início da trilha.


Se você não tiver alugado um carro, a agência deve oferece um transfer para os destinos. No nosso caso, os guias foram de carro com a gente.
A trilha é tranquila, sem subias cansativas e escaladas, acredito que uns 4 km. Importante lembrar a necessidade de levar água, boné, de colocar uma roupa UV.

Esse suco de laranja nós compramos na pousada mesmo, lá eles vendem lanches para os passeios.

Quando chegamos na gruta, finalmente o rapel! É um misto de prazer e medo, de ruim com bom. Algo inexplicável. O início do rapel é só alegria, mas conforme você vai descendo e vai tendo que confiar sua segurança à cordas e cadeirinha, bate aquela sensação…

Depois que você desce, aí sim… Um visual incrível e uma experiência ímpar que repetiríamos com toda certeza! Foi nossa primeira vez, mas tirando o nervosismo inicial e a dose extra de adrenalina, ficamos de boa, os guias passavam muita segurança.
Poço do Diabo

Voltamos do rapel, almoçamos no centro de Lençóis e partimos para nosso passeio da tarde. Agora em direção ao Poço do Diabo, uma cachoeira bem bonita e super perto.
A trilha é um misto de sobe e desce, andando em cima de pedras. Apesar da dificuldade, que não chega a ser tanta, o visual da cachoeira é recompensador! No trajeto, você passa por várias quedas d’água, mas a última queda que é o poço do Diabo.

Na verdade, no lugar desse título aí em cima deveria estar Cachoeira da Fumaça, mas, infelizmente, ela estava seca e não pudemos fazer. Por isso, o pessoal da agência sugeriu que fizéssemos o Poço do Diabo, porque era um passeio free e não precisaríamos de guia.
Dia 3 – Gruta da Lapa Doce, Pratinha, Gruta Azul e Morro do Pai Inácio
Gruta da Lapa Doce

Pela manhã, encontramos com nosso guia. Contratamos um guia para nos acompanhar porque paramos muito para fotos e vídeos.
Ir com um grupo poderia atrapalhar nossas paradas ou penalizar o grupo que, talvez, não gostasse de esperar. Assim, partimos para a Gruta do Lapão.
A entrada da gruta fica numa fazenda privada que disponibiliza EPI (equipamentos de proteção individual), lanternas e guias experientes para nos acompanhar dentro da gruta, por isso a necessidade de outro guia.

Por sorte, não havia nenhum grupo de pessoas aguardando esse passeio e pudemos ficar com um guia só para a gente, pelo mesmo preço.
A gruta é linda! Eu achei que fosse ficar nervosa, um pouco claustrofóbica, mas foi tudo perfeito!

O teto da gruta é bem alto e o guia vai te mostrando a beleza dos salões, aqueles que você consegue iluminar, e você nem pensa que está dentro de uma! Almoçamos nessa fazenda mesmo.
Comida super saborosa, variada e com um preço acessível e buffet livre. O passeio dura uns 30 minutos e é bem tranquilo.
Pratinha

Saindo da Gruta da Lapa Doce, lá fomos nós com nosso guia inicial para a fazenda da Pratinha. Esse lugar é um verdadeiro céu! O passeio que eles oferecem é para conhecer uma caverna formada com o rio.
Chega um momento que fica tudo escurão! Os morcegos ficam voando e é muito legal! O trajeto é bem curtinho, então até os que têm medo de escuro ou de lugar fechado, recomendo que façam porque é bem rápido e a experiência é única!
Ao sair da caverna, você é recebido por uma água maravilhosamente cristalina e muitos peixinhos lindos, onde você pode ficar curtindo e tirando fotos.

A entrada na fazenda é paga, e o local também oferece ingressos para tirolesa e aluguel de caiaques.
Gruta Azul

Depois da fazenda Pratinha, seguimos para a Gruta Azul (fica super perto, é só andar um pouquinho). Mas nela não é permitido banho, é apenas para contemplação.
O lugar é lindo e quando o feixe de luz incide na água da gruta fica ainda mais lindo! Veja com agência o melhor horário para a visitação, pois ver a gruta com o feixe de luz solar é a “cereja do bolo”.
Morro do Pai Inácio

Por último, mas não menos importante, foi fechar o dia no imponente Morro do pai Inácio! A subida é um pouco cansativa, mas os grupos vão pausando para descansar.
Lá de cima, você curte um espetáculo de pôr do sol que é personalizado, cada vez que você sobe pode contemplar um pôr do sol diferente.
O nosso foi maravilho, de acordo com o guia, um dos mais bonitos que até mesmo ele tinha visto. Aceitamos o presente e tiramos muitas fotos. Uma taxa é cobrada para acessar o local.

Dia 4 – Cachoeira do Mosquito, Poço Azul e Igatu e o garimpo
Cachoeira do Mosquito

Pela manhã, fizemos a trilha até a cachoeira do mosquito. Esse nome vem dos diamantes menores que ali eram encontrados na época do garimpo, por serem tão pequenos, recebiam o nome de mosquito.

A trilha é considerada curta, mas é uma sequência de degraus para descer que podem exigir um pouco mais do seu joelho e músculos. Lembrem-se sempre de se aquecerem e alongar bem antes de iniciar a aventura, a fim de evitar alguma lesão.

Quando fomos era uma época mais seca e, por isso, conseguimos nos aproximar mais das cachoeiras que visitamos. A do mosquito é uma coisa linda e é inacreditável estar perto de algo tão grandioso assim.
Poço Azul na Chapada Diamantina

À tarde, partimos para o Poço Azul. Esse já é permitido o banho e, preciso te dizer que o lugar é lindo de viver! Veja o horário de incidência do raio solar, ponha o colete, caia na água e garanta aquela foto de cinema!
A profundidade do poço é de 20 a 60 metros e, pela transparência da água, você vê o fundo! É espetacular!

Até agora, todos os passeios que citados aqui foram feitos no Norte da Chapada, nas redondezas de Lençóis. Depois de lavar a alma no Poço Azul, seguimos para o Sul, para um lugar chamado Igatu.
Ainda no Poço Azul, conhecemos um guia que trabalha por lá e estava seguindo para Igatu, então fomos para lá em sua companhia, seguindo seu carro.
Foi perfeito! Ele conhecia um atalho atravessando um rio (tenso atravessar um rio em um veículo Gol alugado, mas tudo bem, rs!) e isso nos fez ganhar tempo.
Igatu e o garimpo

Enfim, chegamos a Igatu. A mais ou menos 100 km de Lençóis, é uma cidadezinha que tem menos de 400 habitantes. É um lugar muito calmo e tranquilo.
Assim que chegamos lá, o nosso “guia por acaso” aproveitou para nos apresentar um passeio em uma antiga caverna de garimpo.
No auge do garimpo, Igatu chegou a ter mais 10 mil habitantes, de acordo com a história dos locais, mas hoje em dia, como não há mais diamantes por lá, a galera foi embora.

A caverna é show, um pouco estreita e cheia de historia! A pessoa que nos guiou e contou a história foi um garimpeiro das antigas.

Depois da aula de história, aproveitamos para tirar foto na igrejinha de São Benedito e também em um “memorial” do garimpo (Galeria Arte & Memória). Conhecemos todo o vilarejo e quase todas as pessoas.


Jantamos no restaurante do Nio e ficamos hospedados na pousada maravilhosa Flor de Açucena, que garantimos ser um ótimo lugar para ficar.
Dia 5 – Cachoeira do Buracão
Cachoeira do Buracão

Quando saímos de Igatu em direção a Ibiocoara, aproveitamos para parar em Andaraí e sacar dinheiro e comprar outro tênis para o Rodrigo. Aqui cabem duas dicas:
1 – Compre roupas adequadas para ir para a Chapada. Uma boa bota trekking e roupas UV te ajudarão bastante.
2 – Saque uma quantidade confortável de dinheiro. Alguns lugares ficam tão distantes que você vai precisar ter dinheiro em mãos porque não vai encontrar agência por perto e nem sinal de celular para pix. Aproveitamos o pitstop e ainda fizemos algumas fotos.

Então, pegamos a estrada mais uma vez e, 100 km depois, chegamos a Ibicoara, uma cidade bem ao sul do Parque Nacional, para fazermos a Cachoeira do Buracão e da Fumacinha.
A trilha do Buracão já é média, com alguns momentos de subidas e descidas em um percurso que dura em torno de 1 hora, a depender do seu ritmo.
Assim que você chega, ainda é preciso mais um pouco para ver a queda d’água. Para chegar até lá, você pode ir pela água (e lá tem coletes disponíveis) ou ir andando pelos paredões.

Nós fomos pelos paredões! Quando chegamos de frente para o buracão, onde se encontra a cachoeira, uau! O visual é de tirar o fôlego! Não conseguimos ficar de fora e entramos na água também.
Esse dia passamos à noite na pousada Flor de Lótus e super indicamos! Um lugar super tranquilo, cercado de belas paisagens e que possui um estrutura ótima, com salão de jogos e até parquinho para crianças.
Dia 6 – Cachoeira da Fumacinha
Cachoeira da Fumacinha

Esta é a trilha mais pesada que nós fizemos e tem em torno de 20 km ida e volta. Há momentos de leves escaladas, além da trilha ser praticamente toda no leito de um rio, contando com as subidas e descidas em pedras que deixam o joelho bem ‘acabadinho’.
Importante lembrar de levar bastante água e pouca coisa na mochila, para que não fique muito pesada. Basicamente, o que levamos foi água, lanche e uma câmera, de preferência uma GoPro ou semelhante.
Leve também uma sacolinha plástica para recolher o seu lixo e ajudar a preservar o lugar.
Durante o percurso, fizemos umas três paradas, duas delas em lugares que pudemos nos banhar. A água é muito gelada!

Não estávamos acostumados a fazer trilhas distantes assim. Tropeçamos, batemos a cabeça em galhos… Mas como todos falam, o visual é de enlouquecer!

Realmente, ela é linda, deslumbrante e alucinante! Nosso guia foi o Paulo (super conhecido em Ibicoara), um excelente profissional e ajudou muito na trilha toda, inclusive com conhecimentos básicos de escalada, para a gente fazer a foto tão famosa em cima da pedra.

Na volta da trilha, tomamos um caldo de cana como prêmio! Foi tudo muito bom!

Voltamos para a pousada Flor de Lótus por volta das 18h e jantamos por lá mesmo. O jantar é maravilhoso e já estava pronto quando voltamos (tínhamos deixado encomendado para o retorno). Fomos dormir bem cedo nesse dia, estávamos bem cansados!
Dia 7 – Retorno e Costa do Sauípe
Retorno e Costa do Sauípe
O sétimo dia foi o nosso retorno para Salvador. Deixamos reservados dois dias para descansar em um bom roteiro na Costa do Sauípe.
Foi a primeira vez que deixamos alguns dias para descansar. Em geral, aventuramos todos os dias das nossas férias! O resultado foi muito bom.
Apesar de ter sido uma viagem super completa, a Chapada Diamantina é gigante, e vou deixar pra vocês mais dicas a seguir.
O que não fizemos, mas você pode fazer na Chapada Diamantina
Gruta da Torrinha

A Gruta Torrinha fica próximo a Araraquara, dentro de uma propriedade particular. No percurso, você encontra pinturas rupestres, canudos de cristais e diversos espeleotemas. O tempo médio da caminhada é de 1 a 2 horas.
Poço Encantado na Chapada Diamantina

O poço encantado é bem parecido com o poço azul, porém não é permitido banho. É um lugar muito procurado pelos turistas pelas suas águas cristalinas.
Também é importante pesquisar com a sua agência qual o melhor horário para visitação, já que com a incidência dos raios solares no poço fica ainda mais encantador.
Marimbus

Marimbus, também chamado de mini pantanal, localiza-se entre Lençóis e Andaraí. É o local onde se encontram os maiores peixes da região, além de capivaras.
O passeio consiste em uma travessia de aproximadamente 1h30 até a foz do rio Roncador. Lá, é servido um almoço caseiro e é possível tomar banho nas piscinas naturais do rio.
Trekking no Vale do Pati

O Trekking no Vale Pati é conhecido como um dos trekking’s mais bonitos do país. Os percursos acampados variam de 2 a 6 dias no Vale.
O roteiro é uma travessia saindo do Guiné, passando pelo Gerais do Rio Preto, Mirante do Pati, Igrejinha, Cachoeira dos Funis, Castelo, Cachoeirão por Cima, Fenda da Prefeitura, Cachoeira do Degrau, Cachoeira do Calixto, Cachoeirão por Baixo e, finalizando, em Andaraí. Seguimos de carro até Poço Azul, para banho e almoço, e depois o retorno para Lençóis.
Cachoeira da Fumaça

A Cachoeira da Fumaça é uma das principais atrações da Chapada Diamantina, pois sua queda tem 385 metros! A caminhada dura em torno de 1 hora e é importante ver a melhor época para visitação, para que não pegue o período em que a cachoeira esteja seca, como nós pegamos.
Trilha da Cachoeira das Três Barras e Cristais (Mucugê)

Apesar de as cachoeiras estarem contidas nos limites do município de Andaraí, o acesso com o trecho de carro mais curto é realizado a partir de Mucugê, a 11 km do centro histórico.
A Trilha da Cachoeira das Três Barras possui 5 km. O poço é enorme e muito bonito.
De lá, o percurso continua até a Cachoeira dos Cristais. A escadaria de mais de 90 metros dessa cachoeira surpreende os turistas que passam por lá, mas o poço não é tão aconselhado para banho como na Cachoeira das Três Barras.
Cemitério Bizantino (Mucugê)

Criado na época do garimpo, esse cemitério foi erguido em função de uma forte epidemia de cólera que assolava a Bahia, em 1847. Por estar em um lugar tão bonito, acabou virando um atrativo.
Conclusão – Aproveite a Chapada Diamantina e desbrave bem a região!
A Chapada Diamantina é, sem dúvidas, um destino que transcende as expectativas. A cada trilha percorrida e cachoeira desvendada, somos presenteados com paisagens que parecem ter saído de um livro de fantasia.
A energia do lugar é contagiante, e a sensação de liberdade ao subir um morro ou nadar em um poço de águas cristalinas é indescritível. Levaremos para sempre as memórias dos mirantes com vistas panorâmicas de tirar o fôlego, do contato com a natureza exuberante e da hospitalidade acolhedora do povo baiano.
Sete dias podem parecer muito, mas na Chapada Diamantina, o tempo voa. A vontade é de explorar cada canto desse paraíso, desvendar todos os seus segredos e se conectar ainda mais com a sua essência. A Chapada é um convite à aventura, à superação e à contemplação.
É um lugar que nos ensina a valorizar a beleza da natureza em sua forma mais pura e selvagem, e que nos deixa com um gostinho de quero mais, com a certeza de que um dia voltaremos para desbravar novos horizontes e reviver essa experiência transformadora.
Bom, nosso post vai ficando por aqui. Esperamos que você tenha adorado as nossas dicas sobre a Chapada Diamantina e queremos que você possa provar disso tudo também, não vai se arrepender!
Conhece alguém que tá pensando em ir para a Chapada? Compartilha esse post guia que eu acho que vai ajudar!
Obrigada por ter lido até aqui! Espero que tenha aproveitado nossas dicas! Para acompanhar nossas viagens em tempo real, siga nosso instagram e aproveite para conhecer nosso canal! Boa Viagem!
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